07 julho, 2011

VOO ...

VOO ...

Hospedeira num voo
em
que se reconhece a partida
e
nunca o avistar do destino...
Tacteando,
a densidade das nuvens...
Confronto,
o arrepiar da frieza
do ventos que se dissipam nas alturas ...
Precipícios
que procuram
a cegueira dos pés ...
Íman negativo,
sedutor que atrai ...
Reduz a liberdade de voar
lés a lés ...
Procurando
água em todas as fontes
Subindo os montes,
descendo montanhas ...

Sentindo o vento ...

Um
rumo ao Norte
com direcção a um Sul
no elevo de um poente
na descoberta da nascente ...

A
Bússola vermelha
em forma de coração
acelera o movimento dos ponteiros
entre a verdade e a razão ...
Em
que deixar de acreditar
seria a trágica aterragem ...
Sem pista ...
Sem tempo ...
Aquela
fracção de segundos que pode
ser o passaporte sem volta ...
Na
viagem que não se
planeou ...

AMAR! ...

ANA P.

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