A
Pedra que fala E sonha ...
Amazóniaa Filosofal ...
Lençóis de Água que se movimentam
na intimidade num corpo de mulher...
Floresta densa, verde ...
que sopra os ventos
que alimentam,
filtram a carência
de um Átomo de Amar-te ...
Por Momentos ...
Instantes ...
ou ocasiões! ...
Em
calores abrasivos, procuro a miragem
no
escaldante laranja de um horizonte ...
Insanidade
absoluta de resistir-te,
em batalhas perdidas
nas guerras que minhas, não são! ...
Perder batalhas,
é estudar tácticas
para ganhar a guerra ...
Muito
próximo de um Sol
o corpo liberta por cada poro
as águas que o habitam ...
Das entranhas,
o hábil desejo ardente ...
Emerge
nas gotas de suor que me limpam a pele ...
Deslizam como unguentos
que me hidratam ...
Provocam
a cegueira do tacto
acelerando o toque de cada sussurro ...
Incensos ...
Devolvendo-te ao meu espaço
enclausurando-te em cada poro
que me pigmenta o corpo ...
Lacrimejando a
Seiva ...
do fel que me corroí ...
Num tom de
Ferrugem abrasiva que o tempo Emana ...
Óxido,
que assombra o meu, Amar-te ! ...
Já fui Meretriz de tanto te
procurar, no Tempo ...
Hoje
sou Peregrina
que já conhece os trilhos
que me levam a ti ...
O leito que sempre será, Nosso!
Tatuagem que nos esconde ...
Na
espiral de pedras perdidas ...
Num mero Átomo de saber, Amar-te! ...
Ana P.
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