06 abril, 2013

MÃE

Houvera o dia que todas as Mães,
não o quereriam relembrar.
O dia, em que se fez noite e a noite se perlongou nos dias.
Dali para a frente, o sorriso se tornou num sepulcro sagrado. As lágrimas, a vertente mais dócil das palavras que não houve tempo para dizer. Os anos, a máquina do relógio que lhes persegue a vida. Atentas não há memória que lhes amanse a dor, não há olhar que não lhes fira a saudade. Cada a abraço se tornou um cordão umbilical, a morada de um nome de uma dádiva que lhes pertence. Nasces-lhes a força em cada olhar em que olham para trás, no fechar de olhos que lhes trás uma voz, um sorriso, uma gargalhada ou até mesmo um choro... Não haverá no Mundo uma borracha que nos apague o nome de "Mãe". O Amor que as faz viver, é "Croa" que nunca foi disputada. É o grito de todas as preces de um terço, que nunca ninguém lhes pôde ensinar.
Não haverá dias que não lhes lembre.
Nem horas que não se refaçam no passado de um tempo em que vivem as suas grandes Vitórias.

Carinhosamente

Ana P.

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