22 abril, 2013

CARTAS AO VENTO 22/04/2013

Amor ....
Não é impróprio para consumo.
Impróprio seria não consumir, Amor.

Como um sopro rasgado ao ouvido, vinhas até mim na consequência de instantes não esquecidos. Nada poderás levar.Porque cada instante, está escrito apenas no olhar.
O trago que bebo, quando o dissipar é o fechar os olhos...
Fechar de olhos, para te ver.
Para não me esquecer de mim.
Do quanto marginalizei as palavras e ignorei momentos que completam a ausência de um tempo passado, que entardeceu nesta serena manhã que é agora, o meu presente. Assim com as estações definem o tempo nos anos, o Amor é o produto transformado em todas as sequências que me dão vida, e em todas as consequências que me senti morrer. ...
Aqui, desenho um pequeno sorriso nos lábios.
Revivo por um apêndice de tempo, as dores que me flagelaram que usaram e abusaram das lágrimas que verti...
Tempo, tempo, tempo e com o tempo amaciei-as na delicadeza do coração, no grito do brilho que me sobressai no olhos. Não nego a dor, nem a negação seria o caminho mais certo para a paz que doei a mim mesma.
Onde o espaço da ausência, é fortaleza que salva-guarda a fonte onde me ensinaram a beber.
Amor sempre foi o que não deixei de sentir. Por ele, por ela e todos que se aconchegaram na minha fonte.

Amor!

Será sempre a segunda opção a seguir, depois do AMOR...

Carinhosamente

Ana P.

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