07 abril, 2013

BLOCO DE NOTAS 07/04/2013

Até que me lembre para não me esquecer...
De ti, de mim de todos que ainda relembro. Corrosão.

Não é a saudade simulada. É a lembrança viva na memória de um passado. Quero-te tanto, que longe adormeço nos teus braços e perto murmuro nos beijos que se soltam na vontade de um desejo que planou entre a verdade e o sonho. De asas abertas esmiúço a liberdade na construção de frases que decompõem, o estigma da cicatriz invisível com que tatuaste o amor, sob o céu azul que floresce no meu peito. A ti, dedico a grandeza sem fim do horizonte que me prende o olhar. A fortuna de amar e ser amada, as vezes que forem necessárias. Agradeço a simples sabedoria. Um fim será sempre um novo começo, e o começo apenas uma estrada.... Sem o saberes ensinaste-me a conjugar e beleza do verbo amar, e a certeza do verbo ser. Deste-me a infusão das palavras que descrevem a essência do que sou. Que preenche as páginas brancas que se quedaram nos dias em que te sorvi. Impregnando-me no perfume do teu olhar, deleite que não esqueço, nos braços do aconchego do teu peito. Em silêncio falei-te de mim. No sorriso expressei todas as frases que nunca disse. E no brilho dos olhos, mostrei-te as estrelas que me iluminam o rosto. Deste-me a paz! Ensinaste-me a contornar o reverso das horas. Enorme é o sorriso, quando fecho os olhos para te ver...

Ana P.

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