13 setembro, 2013

BLOCO DE NOTAS 13/09/2013

"Comove-me o ruído que inventas no silêncio".

Enquanto tentavas dar o último suspiro da tua ira.

Calmamente eu, respirava. ...
Calmamente fustigava as lembranças que não se perderam de mim.
Que suportam a nomenclatura do equilíbrio que de dissolve nos gestos, nas razões em muitos fatos que argumentam a escassez de quem se gosta, de quem se ama, de quem se respeita.
Poderia entoar o hino qualquer que não haveria silêncio que não o gritasse.
Não haveria sanidade suficiente, que contrariasse a insanidade da liturgia que cega um olhar. Contra-feitas não são as vontades, mas a força de se querer.
...
Querer, como seres únicos.
Querer depois de amar e amar antes de amar...
Querer muito, muito antes de ter, e muito mais depois do após.
Querer a consequência e não atordoa-la com desculpas.
Querer é o antônimo de não estar só...

Meu amigo(a), lavrei as palavras que me deste para semear.
Dei à terra meu corpo, na forma de cultivar toda a trama do verbo Amar depois de te, Amar!...
Entre mãos, solto a savana do perfume que soltaste dos cabelos.
Nos olhos,cerro as tempestades que nos surpreenderam.
No sorriso liberto a bonança que me faz perder... Perco-me na vontade de querer-te. Querer-te ... querer-te! ...Querer-te.
Um Tic-Tac, do relógio sem corda que não pára.
Um folgo da minha paz, devoradora de toda arte que flameja.
Não tenho preconceitos de amar e de dize-lo.
Não me desfiguro em visuais cuidados.
E as réplicas do silêncio, são a reanimação necessária, para amar depois de, Amar-te! ....

Ana P.

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