15 julho, 2013

O

Silêncio
ceifava,
as searas das palavras
Não
se lhes ouve a voz
apenas
a tormenta de contextos
que disputam
a maior das verdades
entre
sentimentos...
Não se negam os enigmas
nem excluem os absurdos
Da distância
renasce a guilhotina
que decepa o reembolso do tempo...
Em
Silêncio
Bastava que ouvísseis
as metáforas do vento
o perfume dos olhares
que sem Norte
se perderam de nós...
Em
Silêncio
Bastava quebrar as regras
de uma promessa qualquer...
Realizar
desejos na ardósia de uma mulher
e refazer cada puzzle dos
estilhaços que se quedaram nos sorrisos...
Em
Silêncio
Ouvir o que nunca quissemos,
Escutar.

Ana P.

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