28 julho, 2013

100 Rédeas ...

Sem rédeas
apenas o leme do tempo
personaliza, as estações...
Devora os quilates
tatuados no rosto...
Imensidão
a
Voracidade do desejo
para além do horizonte
que se perdeu de vista.
Lentamente
a sedução
atiça a coragem
que se atreveu a sofrer...

Perder-me,
nos lábios que traduzem
o toque
de um predicado beijo...
Onde os ecos
amanhecem na aurécia
de uma
fragata de emoções...
De
sentires elaborados
sem meios-juízos.
Tentação,
não é ver-te com olhos abertos..
É
descobri-te de olhos
cerrados ...
Deitarmo-nos
onde nunca houve chão...

Mirar-te,
sobe o mais doce pecado
da gula afrodisíaca,
que nos une
para lá das fronteiras
que nos barram o sentidos ...
Murmuro-te
no ventre
o tato do corpo
Que
sustem a respiração...
Soubesse
ele
falar-nos da insana loucura
que sana a dor
da saudade.
que se exprime
no nosso corpo...
Depois de amar
Antes de amar...
No
desejo de nos Amarmo-nos
na
eloquência de um Tempo,
que não sabemos
Eterno! ...

Ana P.

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