29 junho, 2013

Por

de trás deste passado/presente
De muralhas invisíveis
Exibindo-se
no redor de um fogo manso,
que se finge adormecido...

Meu corpo
átomo de cinza branca
Asa da esfinge,
incenso do pó
que me liberta...

Não serei mais que, pó!...

No sopro do vento
que me há-de levar ...
Voltarei,
na maresia
para te beijar...
Unir
Tua Alma
que de quedou da minha.

Ana P.

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