Exclusivamente...
É-me necessário! ...
Às vezes é necessário esquecer a ambiguidade do tempo.
Fazer das dúvidas um caminho para o conhecimento. Tão necessário como a abstrata esperança.
Aqui!
Neste sossego onde a alma se funde nas páginas do livro que fomenta a minha vida, Resumo meros significados que a beliscam e defendem.
Defendem contextos e expõem as razões que compõem as adversidades e uma ou mais opção.
Há neste silêncio o acalento da luz que ilumina a saudade. Que me ilumina.
Onde sem asas me faz sentir na cordilheira de um voo não planeado. Sinto-me, azul!
De um lado o azul mar que me fascina, do outro o Céu azul libertador. Simbolicamente representam as asas que não tenho. Predominam na cor terra dos meus olhos, nos mistérios que vagueiam na pista do vosso olhar. Poderei ser o Mar? ... Poderei ser o Céu?! ... Ou apenas uma interrogação de doce inferno. Um inferno que não devora! Ilustra para além de fogo que arde sem se ver. Que coloca à prova o ruído mais estridente, do silêncio que nasce e também morre. ... Às vezes é necessário não querer esquecer.
Rabiscar é o murmúrio das minha palavras.
É-me necessário....
Ana P.
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