29 março, 2012

DUETO JC PATRÃO / ANA P.

Vibrante e inocente
de olhar altivo
criança
singular...
Esperança
de um rosto distante
poderá ser a salvação
de uma árvore que nunca chora
nas vertentes de um monte
qualquer…
Surripiado de ventos
quentes, inquietantes ...
Mas na serenidade
dos dias calmos
adormecem nas melodias
que ouvimos cantar ...
Apelos facetados
de prantos
memorizam saudades ...
Aguarda que façamos por ela
o décor de estações
incertas...
Namoro
na sublime delicadeza
de uma lágrima, esquecida ...
Da natureza
de um glaciar azul
fecundo de pólen colorido,
que brinca com os nossos olhos…
Enigmáticos sorrisos
encobertos
na beleza mágica,
silvestre
de morangos e orquídeas…
Amoras negras,
sinónimos de uma boca
que arrepia ...
Quente ou fria
sempre nos acolhe
no seu chamamento…
Secretas seduções
Império de um adulto
de uma criança que se foi ...

Dueto Jc Patrão / Ana P

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