23 março, 2012

CARTAS AO VENTO 22/03/2012

CARTAS AO VENTO ... 22/03/2012

Porque o Tempo, elabora o azul dos dias
e a Primavera, trouxe-te no perfume com as suas flores...
Parabéns! ...

Dedico-te uma página do silêncio dos meus olhos...

Necessitava de ir ao encontro do desassossego que sinto em teus braços.
O afago, que não me deixa afogar na abundância de um qualquer silêncio ...
Porque a importância não está no numero dos dias que nos conhecemos, mas em todos os momentos que não deixamos ficar para trás...
Teimosa, descrevo-te no sorriso que me lavra os rosto, no incandesceste brilho que me cega a alma.
Não sei se encontro as palavras certas, ou se elas se encontram no desafio do teu olhar.
Imagino-te no revés de um caminho que não se trilhou.
Em que o reverso tempo, ousou colocar-nos frente a frente...
Face na face, confronto de desejos que não se explicam.
Existiria um céu?! Se não houvesse um inferno?!! ...
Não nascem palavras das pedras, nascem de sentimentos que se reencontram, se descobrem na genuinidade de seres que se completam em direcções opostas. E tu, és o oposto das rivalidades rotineiras de um dia-a-dia comum...
Adverso de um futuro que me recuso a planear.
Pois, a minha verdade é a tua consequência. ...
Hoje, deixei que desenhasses com tuas mãos, nas paredes do meu corpo.
Dilui-me no apetite devorador, dos desejos intransigentes...
Que discordam dos elogios de um relógio, e explodem nos segundos que não conseguem contar...
De uma só face, olharei para ti no jejum dos dias, que não me atrevi a procurar palavras...
Sem demoras justifico a falta, com a pequenez de uma qualquer razão de facto comum ...
Fronteira! ...
Já houve dias que mitiguei nas lágrimas que não verti.
Outros mais, que discordei... queria apenas, ser feliz!...
Preocupei-me em demasia... E quase me esqueci de mim, de ti ...
Do tempo o falsete esganiçado, de uma estranha falinha ...
Por muito que se julgue louca, garanto-te que és a minha Insânia.
Uma das minhas maiores verdades...
....

Que se solta na luz, no encontro do nosso olhar...

Hoje, não queria deixar de te escrever, por meras palavras com toques de poesia...
Na pagina de um ruidoso silencio, a importância de existires.

P.S. COMO É FÁCIL, GOSTAR DE TI ...


Carinhosamente


Ana P.

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