25 março, 2013

BLOCO DE NOTAS 25/03/2013

Só...
Sozinha..
Uma mulher, só.
Solitária ou simplesmente nómada a folia de universo que não lhe pertence.
....
Olha-me nos olhos! ...
Soubesses, olhar-me de fora para dentro... Soubesses pelo menos a certeza de um gostar. Saberias que o amor, é a imperfeição das lágrimas que escondo. É a prosa do contexto dos atos, dependente de uma interpretação. Solitárias não são as palavras que se revestem de mim. Solitárias são as noites que se evadem de nós. São os dias que retardam as horas. Que anulam a visibilidade de uma esperança qualquer. Solitárias, as palavras que nunca lês-te. Que ocultam a simbiose de dias imperfeitos em que as dedicava somente a ti. Cada olhar uma colina. Uma colina um horizonte. Um olhar, a ponte da distância invisível entre nós. Olhares que interpretavam a alquimia de todas as químicas que despertaram na flor da nossa pele. Tranquila, procuro o conforto na luz sem pavio desses momentos. Inercia que soma cada instante, é o ponto mais forte da força que nos une. Que anula os fragmentos do ontem que já é passado, e constrói a ponte do hoje, que será o presente.
Soubesses, olhar-me! ...

Ana P.

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