29 agosto, 2011

ETERNO, IR ...

ETERNO, IR ...

O
beijo do vento
levado pelo tempo ...
Tempo, que partilha comigo
a sua poeira ...
A leveza das nuvens ...
Grandezas da alma que vagueia,
serões sem noites ...
nem lua cheia ...
A viagem camuflada
tons de cinza e chuva prateada ...
Eternos
sabores da alvorada,
desperta a aurora semi-acordada ...
Telas frescas,
fragrâncias elaboradas ...
De
caretas que nunca foram pintadas...
Rostos esculpidos ...
Faces que ficaram petrificadas
estátuas de pedra fria ...
Estalactites
nas abobadas do meu Templo ...
Incenso
que perfuma os
pergaminhos da saudade ...
Eternos fragmentos,
semeados pelo vento ...
Arados que me lavram a pele ...
Sementeiras ...
Soltas em folhas de papel ...
Legião que comanda o coração ...
O liberta ...
O amarra ...
O defende ...
Estrelas invisíveis do estandarte
que seguro na mão ...
Paz ...
Poeira de um tempo em combustão ...
A
tinta de uma caneta
que seguro em
minha Mão! ...
Solidão ...
O sentimento
que incendeia emoções
faz das lágrimas, archotes
do baú de recordações ...
Memórias que iluminam a mente
Pedaços que choram
fazem sentir, verdadeiramente ...
... A falta de ...
O espaço vazio
quando a poeira, levanta ...
Fica o tempo ...
Um espaço, único ...

Que sempre será, Teu! ...
No tempo que julgo ser, Meu! ...

ANA P.

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