11 dezembro, 2012

Frágil
a pontuação que
desespera entre duas mãos
Entre o Céu e a Terra
um agnóstico Inferno
que se exprime de saudade
repreende razões
(In)certezas do Eu...
Quebraria as regras
se a inexistência
do existir não usurpasse
a excepção...
E a excepção,
é mais um ponto,
uma silaba
ou uma equação.
Quando não estás ...
Procuro-te! ...
Qualifico a ausência
num absurdo silêncio
De mansinho,
pretende enlouquecer-me ...
Antecipar os dias,
as horas
que não passam...
Fazer-me extinguir nos dias
que não me deixam, esquecer....
Seria suposto
não falar, nada dizer.
Nada dizer,
era pactuar com as palavras
e abismar-me num ruidoso silêncio
Onde os sonhos sonegam
o avançar do tempo
Ao som de um ...
Ritmo...
Melodia ...
Reproduz a copula
da intimidade ...
Consciente afloram desejos
no ventre da unanime paixão...
Delicadeza inconsciente
de quem vive com, ALMA!...

Ana P.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.