25 dezembro, 2012

BLOCO DE NOTAS 25/12/2012

Simplesmente, AZUL.

As páginas testavam a credibilidade de momentos, relembrei-me e perguntei ás horas , o que falariam de mim?!.
Coesa, sabia o que queria e os olhos narravam as histórias que fragmentavam os momentos. Impossível calar-lhes a voz!
Impossível retirar-lhes a liberdade que se sente. Pedia silêncio. Algo que já algum tempo deixara de fazer. Silêncio, silêncio....
E desesperadamente este foi i silêncio mais ruidoso que já tivera. Lá, repousavam as lágrimas, o pó da saudade e a vidraça que ilumina os meus olhos... Só, procurava um pouco de paz.... Da minha, da tua da nossa Paz!... Repreendi-me na inocência das horas, nos conflitos dos dias e no ajuste dos anos. Existiam frases que estavam seladas, haviam palavras que se escondiam, no eco deste silêncio ruidoso. Desejava soltá-las, liberta-las no horizonte do meu peito, no alpendre onde tantas vezes se perdem os meus olhos. ... Anseio o desejo e antecipo os beijos na vontade de querer. De querer-te, mais que um simples dia. E nos dias, sentir o retorno do desejo perdido no azul dos teus olhos e eu, perdida no azul quando os meus fecho. ..
Somente um azul, nada mais...

Ana P.

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