12 novembro, 2013

Bloco de notas 12/11/2013

Sentir...

Meu pedaço de chão, é o equilíbrio que tenho entre o meu ser e a razão.
É o ajuste das horas aflitas, a locomoção de outras felizes.
É o sim, o pretexto de um não.
É o côncavo de noites frias, convexo de noites quentes.
É pó, terra, barro. o fogo, brasas numa fogueira. ...
Pássaro de asa ferida.
Asilo da alma sonegada.
É tudo de tudo quando se julga não ter nada.

E o nada do nada quando se julga ter tudo.
Escrevo em telas de horizonte, os ditados que meus olhos ditam.
Na performance que lapida o perfume das cores e craveja as lágimas com diamantes. Rodopia nas emoções que flagram os sentidos, e atiça o desejo que altera as batidas do coração...
Pintando a face de rubro, no relevo do tacto de outras mãos.
Sentir!
Sentir, é apoteose de todos os momentos que não ignorei.
Curtos ou longos, absorveram pedaços meus entre guerras e vitórias.
Entre sorrisos e abraços ou então nas rédeas deste silêncio que cavalga nas dunas onde se acolhe maresia, das saudades que não apartam de mim .
Trilho dos meus pés, descalços no chão....
Sentir....

Ana P.

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