10 novembro, 2013

BLOCO DE NOTAS 10/11/2013

É neste canto do recanto do meu Mundo,

que acalmo as palavras que denomino de minhas...
Hoje!
Planei no silêncio.
Planei dentro e fora de mim.
Abracei, fui abraçada, Amei e fui Amada. Fui o tudo do nada, e o nada de tudo que se esquiva nas madrugadas.
Dei por mim enamorada, no postigo das saudades que me deixam ancorada.
Senti-me a o fome agoniada, brisa solta nas asas de uma gaivota ...
Senti-me, perto de mim.
Perto de tudo e de todos que não esqueci.
Lembrei-me de ti. De todos nós... Decalquei as razões, deste misterioso tempo que silenciosamente abocanha pedaços nossos. Pedaços que nos resgatam tantas vezes, e outros onde vivos nos sentimos morrer. Ainda acredito na paz que ditam os meus olhos, acredito na intensidade das dores que nos calafetam a raiva. Acredito que há dias que nos controlam as horas, mas nunca desisti de um dia controlar os dias... Acredito. Que o acaso não têm horas. Quem entorno do silêncio, há muito mais que vozes adormecidas, muito mais que qualquer uma isenção de ruído. Muito mais de nós, do que alguma carta que tivéssemos escrito.
Livre, será o eco de nós. Em redor deste fogo que nos une. Atiçando as palavras, com um rastreiro. Árduas, não são as palavras que se possam dizer, mas a verdade de cada conquista que sabemos definir nas palavras. Árduas, não são as horas que não vimos, mas aqueles que sem relógio fomos obrigados a contar.
Esfinges esculpidas por nós que eternizam o silêncio, num determinado tempo que julgamos ser nosso! ...

Ana P.

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