03 fevereiro, 2013

DESABAFOS DE UM TRABALHADOR, A RESSACAR; IDEIAS E AFINS ....

Quem disse que ele, acreditava?!!...

A melhor forma da humildade, é saber reconhecer.
É Retribuir...
Reconhece o avesso que o confronta. Reconhece que sempre dá de si, muito mais do que lhe pedem. Não faz por grandeza. Faz-lo de coração.
Aprendeu que não devemos cuspir no prato de quem nos dá o pão. Aprendeu da forma mais simples, a diferença entre o sim e o não. Não quebrou barreiras. Não é melhor que ninguém! É, Ele, na irreverência dos dias, na imperfeição que o acolhe nas estações de contrata-tempos que oscilam entre o coração e razão. E a razão é o direito que se escreve por linhas tortas, é o impacto que nos devora que corroí valores de alianças invisíveis. ... É, dor! E a dor, perdura e perfura o coração. É a característica que nos qualifica,e quantifica no antes e depois. Antes, tudo parecia perfeito. Depois!? ... Depois, já nada será igual ao antes. Dar-vos-ia mil motivos, mil palavras, mil formas de estar e de vos contar. Todavia haveria sempre os ajustes de quem não sabe e começa a falar. Poder-vos-ia dizer numa linha o que nunca vos disse em mil páginas escritas, em mil páginas que nunca escreverá. Não esvazia a alma, em páginas conotadas de nada... Não se troca, nem se vende, por nada... Apenas existe uma razão! Uma razão que fulmina, os argumentos e os contextos, das mentiras que o obrigam a escutar. Escutando-os não quer dizer, que os consinta, que acredite. Cala-se, porque têm a mais válida razão que não pode passar para trás.(Têm filhos, e antes de dele, haverá sempre os seus filhos. É por eles que continua a deixar-los acreditar que acredita nas suas mentiras. Não os revê nos seus ideais, e reconhece neles uma grande falta de humildade, de gratidão por quem lhes coloca o comer no prato.). A grandeza não será propriamente o prato onde come, mas a comida que nele se serve. Tola é a riqueza de ter, ter sempre mais que não enxerga como se alcançou o objectivo .... é não olhar as estantes que ficam por baixo... É usurpar dos direitos e deveres de cada um...
Embrigado nas lágrimas de não poder falar, recolhe-se na ressaca entre o dever e a razão...

Ana P.

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