24 fevereiro, 2013

A Lu-a e Eu ...

A Lu-a, acolhia a noite que rendia o dia.
O dia percorrera o brilho dos seus olhos.
Onde o sol, se desprendeu no azul persa que lhe sobressai no rosto. Se perde nos mistérios que lhe resgatam os olhares. Imortalizam os equestres desejos da alma que a guia.
E no aconchego do silêncio, o azo de uma liberdade que semeia as palavras entre a poesia e a prosa. Já não são necessários pretextos, nem canções de embalar quando lhe sente a saudade. Iluminada é a vertente mais expressa do coração. Os gestos de cada sentido que não consegue duvidar. Haverá sempre um tempo, uma estação por declamar. Haverá Invernos que nunca foram procurados e Verões que já mais serão esquecidos. E o vento retoca a brisa, que beija as folhas. Beija o renascer do dia nos braços da Lu-a, emana o perfume do sorriso, de cada lágrima que nos caí do rosto, no Meu e no Dela.

Ana P.

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