10 fevereiro, 2013

CARTAS AO VENTO 10/02/13

" Se te senti partir, é porque dei pela falta que me fazes."
Nem mais, nem menos. Apenas uma verdade!
...

Esta carência que parte, não é nada mais que a aproximação das faltas que se sentem.
Esculpias a pedra mais dura como se fosse o veludo que te tocava na pele. Esculpias no escuro, como se estivesses no ventre de alguém.
Inquietante não é pressentir suas faltas. Inquietante é quando se deixam de pressentir... E o contraste das cores é o enigma que representa a extravagância de sentir. De usufruir das emoções de sensações que mistificam a verdade do que somos. Sentir, descodifica a sensibilidade dos atos que nos deixam ficar ou nos levam. ... levam?!!
Não sei ao certo. Porque parte de nós acaba sempre por ficar... Ou então não fazia sentido, querer recordar... Não fazia sentido sentir a falta. Nada mais, nada menos somos pontos de uma estratégia que socorre a vida. Pontos negativos e pontos positivos. Onde parte de nós flameja e outra com vida vai morrendo lentamente. ..
Nas mãos supostamente uma bola de cristal, a Pedra Filosofal que é uma constante dos sonhos. E os sonhos comandam a vida, vestem-nos de esperança são o passaporte de todas as viagens que fizemos e de outras que iremos fazer. São as asas que nunca tivemos, o manto da liberdade da saudade que não podemos ver, apenas sentir. Carentes podemos ajustar o olhar, o abraço e a palavra. Podemos elaborar o beijo mais apetecido, até mesmo aquele que já julgávamos esquecido. Dominante, não é a tristeza que pode caracterizar uma lágrima, mas a saudade da felicidade de nos termos relembrado.

Carinhosamente

Ana P.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.