08 dezembro, 2011

A SOMBRA DA DISTÂNCIA ...

"Quando a literatura pequena
alcança o anonimato do infinito,
dificilmente o mero entendimento
estará próximo do seu alcance."...
Algures, entre o ponto e a virgula.
A distância,
é o obstáculo abstracto que os separa ...
Não se carrega nos ombros o peso das palavras.
Elas vêem nos ventos... Livres emanam o cheiro fecundo de sentimentos ...
Livres, alam-se no tempo.
Coordenam o equilibro entre o ser e a razão.
À
Flor da Pele ... Acompanham ...
O galanteio brilhante que seduz estações ...
Épocas, que dilatam o tempo na irreverência de momentos.
Tonificam a essência que se esconde no intimo.
Salvaguardam o caprichoso tempo de fugir da memória,
Clausura que habita nos alçapões repletos de luz,
na sombra do arco-íris que determina,
a sombra dos dias que são oferecidos...
Escombros, que a vida arquitecta,
no solucionar opções ...
Alternativas, mentes à deriva ...
Vagueiam no espaço vazio,
galgando as muralhas de seres eruditas.
Na compreensão, a extensiva selva humana que nunca foi desbravada ...
Para lá, do Monte ...
Para lá, do Mar ...
Para lá, do Céu ...
Para lá, do SOL e da LUA ...
O além desconhecido ...
Distância que não se calcula, vincula os argumentos que abraçam as palavras.
Intemperes que fazem ecos, na subida da calçada.
Moribundos sorrisos petrificados no éden de perda fria
Enlameadas esculturas de terra, submersas na adversidade encontrada...
Sem labirintos, sem estradas ...
Becos sem saída ...
Distância,
a resistência ...
Entre a tua sombra e a minha! ...

ANA P.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.