01 fevereiro, 2014

CARTAS AO VENTO 01/02/2014

Até que me lembre
e
não para sempre....

Que me relembre o tempo que foi, e o que é agora.
Amar-te-ei até que me lembre
e não para sempre.
Até que me lembre,
é seguramente o ato mais correto de não te mentir.
De não denegrir o que sinto e de não omitir as emoções para cá destas saudades que ameaçam as horas. Esculpem nos anos o perfume que enlaça o sorriso que me deixas nos meus olhos. Certamente a razão do olhar que afaga o brilho das lágrimas que secaram e de todas que ainda me fazem chorar. Dás-me o tempo. Nele o louvor da sensatez de simplesmente gostar, a sensatez que ficou quando me deixaste ficar. Quando tudo se dizia correto até mesmo a forma de amares. Até que me lembre, terás um espaço nas minhas histórias. Terás toda alquimia do beijo, a formula química do maior dos meus desejos. Terás as asas de um determinado sonho, alianças de um principio e o recomeço de um fim. Somente até que me lembre!
Para sempre é tão incerto. Incerto porque não sei se as minhas histórias são suas também.

Carinhosamente

Ana P.

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