02 fevereiro, 2014

CARTAS AO VENTO 02/02/2014

Pudesse murmurar-te todas as vontades,
contar-te o que não me sai da alma.

Não tenho dias nem horas iguais, apenas a saudade permanece igual.
Igual à ontem, igual à de hoje.
A sintonia dos meus olhos é a luz que alimenta o coração.
A luz, que não renega vida a cada um dos momentos que chamamos de nossos. Nossos,é o compasso da melodia que não sonega as fatias dos meus sonhos.
Relembra-me a importância dos fatos que anunciaram as razões do antes e do depois.
Ontem, deixei-me ficar no teu colo. Aninhei-me nos teus braços .
Senti a força que não deturpa verdades e omiti no silêncio as palavras que resgatei no teu olhar. Deixei que te amasse mais uma vez, fora das horas que não olhamos o relógio. Deixei a sedução liberta, escrevi-te na eloquência que sempre nos aproximou.
Pudesse assim dizer-te, o que teus olhos me sussurram.
Para quê dizer-te?!! Se não aprendeste a escutá-los.

O tempo passa, não me faz invencível .
Supostamente, dá-me a alternativa de seguir em frente.
Consome-me a inocente vontade que desperdicei querendo depender de ti, ontem.

Hoje, sigo em frente.
A falta que me fizeste sentir, seguramente é aquela que menos falta me faz.

Carinhosamente

Ana P.

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