29 janeiro, 2014

BLOCO DE NOTAS 28/01/2014 .... Eterno ...

Eterno.

Não sei defini-lo no tempo ou se o tempo se define nele.
Não sei o até quando, ou até onde...

Deixo que o perfume dos meus olhos encontrem o perfume dos teus.
Deixo em mim, a incansável saudade de não me deixar esquecer.
Esquecer-me de mim, de ti.
Dos momentos que inauguram as memórias do passado, no mural deste presente. Não tenho horas.
As lembranças embarcam nos dias, como os dias embarcam nas noites.
Belos!
Belo, como o fascínio de um arco-íris inesperado que mordica as cores para lá do horizonte que meus olhos beijam.
Suavizam a eternidade que julgo alcançar, nos dias que custam a passar.
Desejo ter palavras ardentes e não arder nas palavras.
Consentir que a loucura me denomine sem ser dominada.
Arder eternamente nas lembranças que atiçam o magma do fogo que me habita. Eterno não será o tempo que me tiveste, mas aquele que não esqueces.

Aquele que atentas diluir nos dias que precederam.

Ana P.

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