06 janeiro, 2014

CARTAS AO VENTO 05/01/2014

Ás vezes há um cansaço iminente.
Há dias e horas que nos desgastam, que jazem nas memórias que não desgrudam do pouco que temos, do muito que será sempre desse tão pouco.
Teima o tom do que penso, sobre o tom do que nos deixaste para pensar.
Fantástica a nostalgia que seduz, que enaltece o que queremos e onde podemos chegar.

Não tenho meias medidas nem meias palavras.

Todavia existe paradigmas de momentos eternos, de momentos que são o chão, as asas ou até mesmo a âncora das memórias que nos agitam.
Nos lembram as vezes que forem necessárias, para que não nos esquecemos de nós.
Lúgubre é não relembrar. Não ter nada para dizer, fazer ou agradecer.
Em cada silêncio a euforia das palavras faz laços.
Laços que prendem , se fazem e desfazem para se voltar a fazer.
Mora em nós a sapiência dos medos, das perdas, de todas as alegrias que não nos atrevemos a contar. Coabitam para além do conhecimento. Para além da razia de cartas que escrevem e descrevem o mais simples ato de cada sentimento, que não nos deixa ficar para trás.
Para trás ficaram as palavras que não nos atrevemos dizer, todas aquelas velhas lágrimas que repuxam a agonia de horas menos felizes, de dias menos bons.
Nada é perfeito. Se assim fosse, não teríamos nada para contar.

Carinhosamente

Ana P.

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