Amor....
A trama da delicadeza, ou ira infundida.
Enquanto antecipo as palavras, estas resgatam-me vezes sem fim.
Deveria dizer que sem Amor não, Vivo!
Mas se de Amor, já morri tantas vezes.
Tantas, que estas são o berço que me embala a Alma. As asas que nunca terei, são a prosa, a poesia o analgésico, azimute do medo, da cobardia. ...
Devo dizer meu, Amor!.
Amor, que me nasce no peito.
Que não renega o renascer.
Amor das horas em que ferida, desejei morrer. Morrer de Amor para te ver.... Amor são reversos contextos, são arpas lâminas ou somente uma chama?!.. Esse Amor, que arde sem se ver. É a dúvida, a certeza, uma fortuna a avareza.
Amor, pode ser simplesmente uma cor ou sem cor ser a chuva.
Faz-me falta o dialeto, o murmurio dos olhares que gritam, Amor!
Faz-me falta o timbre que ecoa nas palavras os afetos.
Que faz de nós um adereço ou o maior objecto... de Amar e ser Amado! ...
Ser o purpura desse doce pecado.
Ser de carne, parecer imoral. ( o pecado mora ao lado)...
Amor, Amor ...
que se perde, que não planeia as saudades... Amor, do tudo e do nada ....
Amor que se vive, mesmo sem estar acordada ....
E por mim digo:
- Fazem-me falta as palavras, de Amor!
Ana P.
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