De Amor, para Amor...
"Amor:
- O tempo, é escasso para nos acomodarmos nas horas.
- Longos os minutos que fazemos esperar.
- Recordo-me dos sorrisos, das horas certas e das incertas, que serão nossas.
- Lembro-me das palavras, das lágrimas.
- Não esqueço o que se dirá, no olhar."...
Contorno o alvoroço dos anos, na melhor forma de simplesmente, gostar!
Amor,
que me dá as saudades para sentir.
À Alma o cajado que não me deixa cair.
Amor,
que despe o silêncio quando nua me sinto,
abraça-me na solidão,
quando ela chama por mim.
Amor,
são as palavras que me transformam.
O perfume,
das pétalas que caíram.
O nascer dos dias
que se enrosca nas noites.
Aurécias
que enaltecem as mimosas manhãs.
Amor, é acordar!
Sentir os pés nos chão.
Combustão que pernoita para lá da dor,
de qualquer sentimento.
Nos fragmenta a razão,
em meros ideais que se julgamos perfeitos.
Perfeitos não serão certamente!
Ou então,
não é, Amor.
Amor,
não se escreve com frases bonitas, não se compra.
O amor acontece...
Acontece, quando menos esperamos.
Encurta as distâncias,
supera a mente para lá,
da perda de um Amor...
Amor,
nos deixa Amor.
Amor,
que nos transforma, alimenta.
Amor,
não é envelhecer.
É não ter tempo para não aprender,
tudo o que Amor,
nos quer dizer...
Amor,
nos questiona de dentro para fora...
Ana P.
Meu Mar de Canela... O mar visto pela íris dos meus olhos. Cores e aromas de essências, que me fazem ser Mulher, Mãe a Amiga nos dias de hoje... Partilhar o que me vai na alma, encontros, desencontros, uma maré do dia que me agita e faz de mim o ser humano que sou hoje... Nunca serei perfeita, mas também não procuro perfeição, procuro equilíbrio entre o meu ser e a razão... Qual a palavra que mais gosto de ouvir?! .... MÃE ! MÃE !.... SEM DÚVIDA.... Ana P.
16 fevereiro, 2014
02 fevereiro, 2014
CARTAS AO VENTO 02/02/2014
Pudesse murmurar-te todas as vontades,
contar-te o que não me sai da alma.
Não tenho dias nem horas iguais, apenas a saudade permanece igual.
Igual à ontem, igual à de hoje.
A sintonia dos meus olhos é a luz que alimenta o coração.
A luz, que não renega vida a cada um dos momentos que chamamos de nossos. Nossos,é o compasso da melodia que não sonega as fatias dos meus sonhos.
Relembra-me a importância dos fatos que anunciaram as razões do antes e do depois.
Ontem, deixei-me ficar no teu colo. Aninhei-me nos teus braços .
Senti a força que não deturpa verdades e omiti no silêncio as palavras que resgatei no teu olhar. Deixei que te amasse mais uma vez, fora das horas que não olhamos o relógio. Deixei a sedução liberta, escrevi-te na eloquência que sempre nos aproximou.
Pudesse assim dizer-te, o que teus olhos me sussurram.
Para quê dizer-te?!! Se não aprendeste a escutá-los.
O tempo passa, não me faz invencível .
Supostamente, dá-me a alternativa de seguir em frente.
Consome-me a inocente vontade que desperdicei querendo depender de ti, ontem.
Hoje, sigo em frente.
A falta que me fizeste sentir, seguramente é aquela que menos falta me faz.
Carinhosamente
Ana P.
01 fevereiro, 2014
CARTAS AO VENTO 01/02/2014
Até que me lembre
e
não para sempre....
Que me relembre o tempo que foi, e o que é agora.
Amar-te-ei até que me lembre
e não para sempre.
Até que me lembre,
é seguramente o ato mais correto de não te mentir.
De não denegrir o que sinto e de não omitir as emoções para cá destas saudades que ameaçam as horas. Esculpem nos anos o perfume que enlaça o sorriso que me deixas nos meus olhos. Certamente a razão do olhar que afaga o brilho das lágrimas que secaram e de todas que ainda me fazem chorar. Dás-me o tempo. Nele o louvor da sensatez de simplesmente gostar, a sensatez que ficou quando me deixaste ficar. Quando tudo se dizia correto até mesmo a forma de amares. Até que me lembre, terás um espaço nas minhas histórias. Terás toda alquimia do beijo, a formula química do maior dos meus desejos. Terás as asas de um determinado sonho, alianças de um principio e o recomeço de um fim. Somente até que me lembre!
Para sempre é tão incerto. Incerto porque não sei se as minhas histórias são suas também.
Carinhosamente
Ana P.
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