11 setembro, 2011

SEM DESTINO

SEM DESTINO

Diz-me,
para onde devo correr?! ...
Queria sentir
o abraço das tuas palavras
A força dos teus braços ...
Que não me canso de procurar
Queria ...
Sentir-me a menina
na ternura
do teu regaço ...
Queria ser a melodia
que verte em meus olhos ...
Queria ...
queria ...
Fugir de mim ...
Correr, para ti!...
Quanto
a solidão
me abalroa e a tristeza a pregoa
um triste fado sem fim...
Castigo de um destino
precipício clandestino
muralha no meu jardim ...
Diz-me,
para onde correr?!
Se
por um acaso, ainda te lembras de mim?! ...

ANA P.

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